Sinopse

CARNAVAL 2012
                 
                Enredo: O VALE ENCANTADO DO TAPAJÓS
 

             Carnavalesco: Helton Jucá


SINOPSE DO ENREDO


“Mergulhei no Amazonas fui boiar no tapajós, nunca vi praias tão belas, numa mistura de prateado e dourado como aquelas, do torrão em que nasci, nunca vi praia tão boa como aquela da “Coroa” bem pertinho do “Salé”, de “São Marcos” tão branquinhas a candura da “prainha” “vera paz” “Maria José” bem juntinho àquela serra que domina minha terra tem um pé de sapoti alegrando “cambuquira” o seu canto Bem-te-vi”.
Embarcados na grande casa, do dilúvio surgem as primeiras   terras, berço de civilizações perdidas.
Tapajoaras, ameríndios,Caboclos, Amazônidas, gringos, lendas, todos juntos em uma viagem  pelo Vale Encantado do Tapajós:
 Amazonas eTapajós paralelos no caminho, disputando o destino, como eternos guerreiros.
Estou no cheiro do patchuli, na palha e na semente nas mãos dos artista, sou os fragmentos indígenas em peças cerâmicas, na história a contar.
Sou Tapajós, das lendárias Icamiabas, Guerreiras Amazônas, de liberdade desnuda,  conquistadas nas guerras vividas na foz do rio Nhamundá , formosas mulheres,membrudas,fêmeas, e fortes, cultuando a lua no lago de Jaci, do fundo das águas pescam o barro esverdeado, energizando meu Muiraquitã.
Da floresta encantada, dos guerreiros Pauxis, guardiões da Floresta, protetores das matas, de suas vidas e riquezas, tão cobiçadas pelas naves a levar.
Sou mocorongo, sou ximango e  xupa-osso, também sou  pinta-cuia, espoca-bode, curiboca, tupaiu, arapium, mundurucu, muirapinima, pauxis, itaitubense, belterrenses, fordlenses...sou Tapajós sou do Pará.
Tapajós de:
Santarém, Que tem Maria por padroeira, essa mãe tão Brasileira, Santarém da Conceição, relembrando teus encantos vou cantando esta canção.”
Do encontro das águas, da floresta encantada.
De Alter do Chão, o “caribe da Amazônia” de praias douradas, do festival do Sairé dos botos tucuxi e cor-de-rosa.
De Sebastião, o do violão, da serenata nas noites enluaradas.

Sou de Oriximiná,a princesa do trombetas, do grande porto, dos rios e lagos, da vida de peixes e das muitas praias.
Também sou de Óbidos, da cachoeira curumu,da serra das escamas, que do alto da colina olhando para o Amazonas, avista-se os viajantes.
Das letras imortais de  José Veríssimo ao Missionário, Inglês de Souza.
Há Alenquer, das mais lindas cachoeiras do vale do paraíso, a Princesa do Surubim, da lenda do Vira Cavalo, do Rubi, e do primeiro  Coaracy (Nunes).
De Itaituba ,,,  a jóia do tapajós,,berço da biodiversidade tapajônica,do festival do tambaqui, da garça real, da Ararajuba,
De Almerim,de holandeses ou capuchos,da energia de  Sto Antonio, do leite da búfala, do Parus,, da belas cachoeiras, da Serra daVelha Podre.
Daquele Monte Alegre, cidade dos deuses, onde o tempo parou na serra da lua, das pedras pintadas, a presença do homem ainda ancestral, o mirante do amazonas, do Pajussara, da Serra do Pilão...
Altamira... maior terra não há, do tacacá, de suas riquezas naturais, xingú e tapajós unidos em um Belo Monte gerando energia, uma luz que acende no horizonte levando progresso no vale a brilhar.
Tapajós, dos índios Tuapiús,
Marcado pela luta entre índios e brancos, o povo vem chegando e tudo se acomodando nas terras do Grão Pará.
Invadido por holandeses, franceses e ingleses, que vinham em busca das riquezas mas se impôs a coroa portuguesa.
As catequeses, as aldeia dos Matapus, Borani, Arapiuns e os Tupinambás que migraram para a ilha Tupinambarana.
Alvo de ataques dos índios da tribo dos Mundurucus
“Tapajós, de suas cidades dos cantos e dos encantos, enfeitando a natureza, que saudade a gente sente quando está da terra ausente! Da vontade de chorar. Entre o rio e a verde mata o cantor faz serenata, ponteando o violão, que saudade isto me traz! Recordando os teus encantos, dos meus olhos correm prantos.”
E assim, através do nosso enredo, alegorias e adereços misturado com nossa alegria, o Piratão pede passagem para mostrar, na avenida do samba  o real e a magia se misturam transformando em Fantasias o Vale Encantado do Tapajós.

Helton Jucá
Carnavalesco


PONTOS DE SUSTENTAÇÃO DO SAMBA
ü  Piratão
ü  O Rei do Carnaval
ü  PIRATAS DA BATUCADA
ü  Zona Sul
ü  TREM
ü  A escola do meu Coração
ü  Campeão do Carnaval
ü   Tapajós, tapajoara, tapajônico
ü  Icamiabas
ü  Guerreiras Amazonas
ü  Sairé
ü  Todos os termos (chupa osso, pinta cuias, etc..) se houver poesia e melodia que encaixe.
ü  Pode citar todos os municípios elencados, se houver compatibilidade da poesia com a música, pode ser na sequência sugerida ou aleatória como queira a melodia.
ü  Usar lendas, como Iara, boto, Vitória Régia, Muiraquitã (muito forte esse elemento).,
ü  Luas, enluarada,
ü  Águas da Amazônia, Águas do Tapajós
ü  Amazonas
ü  Linguagem típica dos termos Amazônidas e regioanlizados.



ATENÇÂO
Não precisa utilizar todos os pontos sugeridos, podem ser utilizados outras palavras com forte apelo poético e simbólico ao enredo e à Escola.

Composição na primeira pessoa do singular.
Letra com o mínimo de 28 versos e máximo de 30 versos.
Dois Refrões , ou pode ser um bis no final de uma estrofe antes de um refrão .
Um refrão pra escola e um pro enredo.
Utilização máxima de poesia, sem preocupar com historização do enredo.


         SETORIZAÇÃO DO ENREDO (aos compositores)

SETOR 01 – O Vale Encantado -“Mergulhei no Amazonas fui boiar no tapajós, nunca vi praias tão .......
              


Setor 02- Os Guerreiros Tapajoara
Amazonas, Tapajós paralelos no caminho, disputando o destino, como eternos guerreiros.
Tapajós, das lendárias Icamiabas, na foz do rio Nhamundá cultuando a lua no .....



Setor 03- As Vidas e os Encantos do Vale
Marcado pela luta entre índios e brancos, o povo vem chegando e tudo se acomodando nas terras do Grão Pará.
Invadido por holandeses, ........



SETOR 04 – A ARTE E A CULTURA

Sebastião, do violão ,da serenata nas noites prateadas.
“Que tem Maria por padroeira, essa mãe tão Brasileira, Santarém da
encantos, dos meus olhos correm prantos.” ....
Citar cerâmica, amuletos, simbologia, artesanatos, tribos, festivais, etc..


OBS: Alguns termos, para facilitar a pesquisa, e outros ficam a critério do compositor pesquisar:
IcamiabasOs índios falavam em Icamiabas, que significa "mulheres sem maridos". Descrito por Frei Gaspar de Carvajal, que participou da expedição, dão o testemunho da existência das mulheres guerreiras, as lendárias “amazonas”.mulheres sem seios, fortes , membrudas, belas, excelentes guerreiras,adoravam a luz e eram suas protegidas.
Jaci - Lua
Jaci-uaruá (Espelho da Lua)

Oriximiná, o macho da Abelha

Belo Monte é um projeto de construção de uma usina hidrelétrica previsto para ser implementado em um trecho de 100 quilômetros no Rio Xingu,e Rio Tapajós no estado do Pará. Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira. A previsão é que, ao entrar em operação em 2015, a usina será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesaTrês Gargantas e da binacional Itaipu,[5] com 11,2 mil MW de potência instalada. A energia assegurada pela usina terá a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes
Herculano Marcos Inglês de Sousa (Óbidos, 28 de dezembro de 1853Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1918) foi um professor, advogado, político, jornalista e escritor brasileiro, tido por alguns como introdutor do naturalismo na literatura brasileira e um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras. Escreveu inicialmente com o pseudônimo Luiz Dolzani.
José Veríssimo Dias de Matos (Óbidos, 8 de abril de 1857Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1916) foi um escritor, educador, jornalista e estudioso da literatura brasileira, Imortal e principal idealizador da Academia Brasileira de Letras.

Lendas- Iaras, Botos, Cobra Norato, Cobra Grande, Uirapuru,
Santarém-
Muiraquitã- pedra verde esculpida em forma de animais, (sapos,peixes etc..) era usado pelas mulheres tapajós como amuleto para prevenir doenças e evitar a infertilidade.
Cerâmica Tapajoara-  pesquisa por conta dos compositores.